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Facebook anuncia licença-paternidade remunerada de 4 meses para funcionários

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Facebook anuncia licença-paternidade remunerada de 4 meses para funcionários

Maravilhosamente no final de novembro recebemos a notícia de que uma empresa na América do Norte por conta própria resolveu estender aos funcionários que se tornaram pais adotivos ou biológicos o direito à licença paternidade remunerada de 4 meses. Exemplo que deve ser seguido por outras empresas públicas ou privadas, o mais importante é que iniciemos o debate sobre os benefícios da licença paternidade para o pai que poderá ter a oportunidade de acompanhar a sua filha ou filhos nos primeiros momentos de vida fora do útero da mamãe. Para a mãe, ter o apoio afetivo do companheiro é definitivo para um quadro emocional mais estável nesse período de adaptação principalmente para as mamães de primeira viagem. A co-participação dos papais na lida com o bebê o envolve físca, espiritual e emocionalmente, transformando-o por completo, estreitando e fortalecendo laços com a sua companheira, traz conforto e segurança para o bebê, deixando-o mais afetivo nas suas relações interpessoais, além de dividir a difícil tarefa que ficava inteiramente com as mães no cuidar dos bebês.

De fato estamos rumando para uma quebrar de paradigma em que o homem “Macho Alfa” vai alcançando um outro estado de consciência, a de um “ser” humano, integral e integrado a natureza no aprofundamento etimológico que devemos dar a esse conceito, também com o outro, aquele que também divide consigo a linda e árdua tarefa de sermos pais, mães, amigos, cuidadores e geradores do futuro.

 

Segue abaixo a reportagem sobre o passo importante que Mark Zuckerberg deu na sua empresa, Facebook, quando se tornou pai, quis compartilhar com seus funcionários, homens, pais a oportunidade de passar quatro meses com o cuidar do filho e filha, mais interessante que a empresa enfatiza os diferentes modelos de família que se constituem, como de casais do mesmo sexo.

Boa leitura!

 

O Facebook anunciou nesta quinta (26/11) que todos os seus funcionários, independente do país em que estejam alocados, terão direito a licença-maternidade ou paternidade remunerada de 4 meses assim que se tornarem pais.

O anúncio foi feito por meio do Facebook pela líder do setor de Relações Humanas da empresa, Lori Goler, menos de uma semana depois de o CEO da companhia, Mark Zuckerberg, declarar que pretende tirar dois meses de licença-paternidade.

Antes dessa nova política, apenas os funcionários que trabalhavam nos Estados Unidos tinham direito a uma licença de quatro meses remunerada (pais e mães). Os que estavam em outros países, deveriam seguir as leis locais. Casais que adotaram uma criança ou que são formados por pessoas do mesmo sexo também terão direito à licença, independente de quem é o cuidador principal. A licença poderá ser dividida ao longo do primeiro ano de vida da criança como os pais considerarem melhor.

No texto publicado no Facebook, Lori disse: “Por muito tempo, a licença-maternidade remunerada foi dada somente à mãe que teve o filho”, escreveu Lori. “Nós acreditamos que pais e mães igualmente merecem o mesmo nível de apoio quando estão começando ou aumentando sua família, independente da maneira com que eles definem família.”

 

Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Voce-precisa-saber/noticia/2015/11/facebook-anuncia-licenca-paternidade-remunerada-de-4-meses-para-funcionarios.html

Quando a criança tem convulsão, o que fazer?

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Nesta semana vamos discutir na Coluna Paternidade Segura “Cuidados Com A Criança Em Casos De Convulsão”, crises convulsivas comuns  muitas vezes motivada por febre alta e sintomas de doenças mais graves como a meningite até a epilepsia.

Buscamos como apoio o livro do Dr. Ronald Pagnoncelli, médico pediatra, professor do Departamento de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul que publicou inúmeros trabalhos científicos em revistas brasileiras e estrangeiras e é membro da Sociedade Brasileira de Pediatria e do Comitê de Adolescência da Sociedade Brasileira de Pediatria; é sócio-fundador e ex-presidente da Associação Brasileira de Adolescência (ASBRA).

Segundo o Dr. Pagnoncelli é preciso estar atento a alguns sinais que podem denunciar tipos de convulsão. Algumas dicas podem ser importantes para manter a integridade de nossos filhos e filhas durante as crises, não entre em pânico! seguindo o passo a passo em casos de “crise convulsiva” tudo dará certo.

 

Convulsão é um crise que pressupõe uma atividade muscular. Ela pode ser:

  • Tônica
  • Clônica
  • Tônico-clônica.

 

  • A convulsão generalizada caracteriza-se por perda de consciência, queda, mordida da língua, baba, respiração dificultosa, podendo ocorrer cianose (cor azulada da pele), olhos desviados para o lado, movimentos ritmados das pernas, dos braços, dos músculos da face, seguidos de uma contratura dos músculos, de too o corpo, finalizando por um estado sonolência ou confusão mental, que se segue por um sono “reparador”.
  • Trata-se de uma súbita descarga elétrica dos neurônios do sistema nervoso central capaz de alterar comportamento ou função.
  • A crise convulsiva constitui a mais frequente das manifestações neurológicas em Pediatria. Responde por 1 a 5% dos atendimentos de emergência pediátrica, excluindo-se o trauma.
  • Cerca de 80% das crises agudas cessam antes do atendimento médico.
  • São mais comuns em crianças do que em adultos, devido a uma limiar anticonvulsivante baixo que elas possuem, relacionado à imaturidade do seu sistema nervoso.
  • Em geral as crises são de curta duração(segundos a minutos) e cedem espontaneamente em cinco minutos (no máximo em dez minutos).
  • A sensação para quem assiste a uma convulsão é de que a criança está morrendo, por isso há a tendência de entrar em pânico e fazer o que é mais importante: ampará-la para não sofrer algum traumatismo.
  • A febre é uma das causas comuns de convulsão nas crianças. A convulsão febril ocorre em 5% das crianças entre os três meses e cinco anos de idade.

Frente a uma convulsão, o que se deve fazer:

  1. Se foi por causa de uma febre (virose, infecção respiratória, rino-sinusite aguda…), no momento da convulsão, protege-se a criança para que não morda a língua, não se machuque e se faz contato com o médico.
  2. Se for um bebê, com febre, sonolência, vômitos, inapetência, fontanela (moleira) tensa e abaulada, sem localização da causa da febre, deve-se fazer punção lombar e exame do liquor para identificar uma possível meningite.
  3. Se não houver nenhum outro sintoma, inicia-se a investigação.
  4. Se repetir a convulsão ou se houver qualquer manifestação do tipo focal ou parcial passa-se a considerar a epilepsia.

 

Fonte:

PAGNONCELLI, Ronald. Filhos sadios, pais felizes. Porto Alegre: L&PM, 2006. In: A criança com convulsão, p.136.143_fralda

 

Papai prevenir acidentes é o caminho… segue algumas dicas valiosas!

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Papai prevenir acidentes é o caminho… segue algumas dicas valiosas!

Quando se lida com crianças pequenas todo o cuidado é pouco: uma simples uva pode matar, ou mesmo algo tão pequeno como uma azeitona ou um berlinde.

Prevenir os acidentes com crianças

Estar atento ao que os mais pequenos fazem é indispensável, mas a educação ajuda a aumentar a segurança de todos. Explique aos seus filhos, ou às crianças que estão a seu cargo, porque diz que não a determinadas situações e aja da mesma forma que pretende vê-los agir. Não se esqueça que:

  • Até aos 4 anos, elas não têm noção de perigo mas, depois disso, mesmo tendo maior consciência do que devem ou não fazer, procuram ultrapassar os seus medos e limitações;
  • É necessário explicar a necessidade de tomar cuidado, mas também o que separa uma criança de um adulto e porque a uns é permitido o que a outros é negado. Invoque razões de idade, capacidade, responsabilidade e segurança;
  • E, sobretudo, não se esqueça de que é um exemplo para ela. Mais do que diz, ela olha para o que você faz;
  • Se não se sente totalmente preparado, não hesite em pedir ajuda.

Fonte:

http://rotasaude.lusiadas.pt

Chegou o nosso bebê, o que fazer? Para os papais de primeira viagem…

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Chegou o nosso bebê, o que fazer? Para os papais de primeira viagem…

SER PAI – PAPEL FUNDAMENTAL

“Alguns homens efetivamente não conseguem ficar absorvidos pelo bebê. Em nossa sociedade, às vezes acontece de os homens acharem meio “bobo” se interessar demais pelos bebês e, então, fingem falta de interesse. Quando os filhos crescem, conseguem admitir mais facilmente que sentiam orgulho e amor pelos filhos.”

Dentre as inúmeras necessidades humanas, as de afeto e segurança têm, indiscutivelmente, prioridade. Quando elas são satisfeitas, temos garantias eficazes para o crescimento do ser humano; se, pelo contrário, houver frustrações, haverá desajustes mais ou menos graves. A criança necessita de amor. Esse é um lema moderno que ouvimos muito freqüentemente. Mas, o que é preciso dizer? O recém-nascido é completamente indefeso, dependente e precisa de cuidados constantes para que não sofra de fome, frio ou dor. Como ele não tem noção de tempo e espaço, ao sentir fome, fica perdido e somente a assistência afetiva da mãe ou alguém que a substitua regularmente poderá, aos poucos, propiciar-lhe a certeza de que o alimento não lhe faltará.

Bem sabemos, no entanto, que os cuidados com o bebê não se restringem à alimentação ou às necessidades corporais; desde as primeiras semanas, o bebê é um ser humano completo, com sentimentos, emoção e idéias. O amor da mãe é que o protegerá de algumas sensações desconcertantes e desagradáveis que vêm do mundo externo e que lhe causam desconforto. A mãe é a iniciadora do filho na vida. Conforme as experiências deste sejam satisfatórias ou frustrantes, ele estará se preparando para a liberdade e para aceitar a autoridade.

O papel do pai

E o pai, qual é a sua importância nos primeiros meses? Durante mais de meio século, a partir das descobertas de Freud e de outros estudiosos do psique humana, enfatizou-se a importância da relação mãe-filho. Somente nos últimos anos – e muito timidamente – começou-se a estudar a importância da figura do pai desde os primeiros dias de vida. Estudos e pesquisas revelaram que é fundamental para a vida da criança que seu nascimento seja desejado; sentir-se filho do pai é tão primordial para o desenvolvimento do indivíduo como o próprio fato de sê-lo. O papel do pai nos primeiros três meses é indireto, porém muito importante para que a mãe proporcione segurança ao bebê.

Durante as primeiras semanas, quando a mãe e o bebê estão lutando para se conhecer, para se adaptarem um ao outro, a atitude do pai pode ser de grande ajuda. Como? Participando de algumas de suas ansiedades, ele poderá lhe dar o apoio de que ela talvez esteja precisando para enfrentar uma situação difícil, ajudando-a a ver as coisas com mais clareza. 
Alguns homens efetivamente não conseguem ficar absorvidos pelo bebê. Em nossa sociedade, às vezes acontece de os homens acharem meio “bobo” se interessar demais pelos bebês e, então, fingem falta de interesse. Quando os filhos crescem, podem admitir mais facilmente que sentiam orgulho e amor pelos filhos.

Reações do bebê

É interessante notar como, em torno dos 4-5 meses, o bebê começa a reagir ao pai de um modo especial e diferente da maneira como reage à presença da mãe e a dos demais adultos. A espécie de relacionamento que vai se formando entre o pai e o bebê nesses primeiros meses dependerá, por um lado, do quanto a mãe o estimula a participar do banho e da alimentação da criança, como também das possibilidades do próprio pai estar em casa nas horas em que o bebê está acordado e de sua facilidade em entrar em contato com ele. 
A partir do primeiro ano de vida, o pai começa a aparecer mais. Ele representa a responsabilidade.

É o contato com a realidade. O pai que ama os filhos não é somente aquele que manda, mas aquele de quem a criança tem orgulho e com quem quer se parecer. Essa admiração é o elemento de masculinidade que o pai transmite. Encontrar-se com o pai significará não somente poder separar-se da mãe, mas também encontrar uma fonte de identificação masculina, imprescindível tanto para a menina como para o varão. Isso porque a condição bissexual da psique humana (o que Jung chamava de animus nas mulheres e anima nos homens) torna necessário o casal “pai” e “mãe” para que se consiga um desenvolvimento normal da personalidade.

A autoridade paterna

Se, por um lado, é função da mãe dar aos filhos dos dois sexos a imagem da feminilidade, na sua competência, importância, afetividade e maternidade, o pai, por sua vez, é sentido pelos filhos em sua universalidade, a transmitir-lhes o papel da autoridade suprema (apesar do fato de a autoridade diária estar muitas vezes diretamente ligada à mãe). Essa distinção entre a autoridade materna e paterna são os modelos que a criança possui para fazer frente às fontes de autoridade, que irão desempenhar no futuro uma função importante no seu ajustamento à sociedade, além de cumprir uma função fundamental no desenvolvimento de sua sexualidade.

Os pais não nascem pais, tornam-se pais. Preparar-se, desde a concepção, para desempenhar este excitante papel significa ter uma oportunidade de embarcar numa gratificante aventura, um segredo que um crescente número de pais, realizados com o seu papel, gostaria de partilhar com seus semelhantes.
Numa sociedade onde, há não muito tempo atrás, os pais eram quase sempre relegados ao simples papel de provedores, outros modelos de paternidade tinham que ser inventados. Portanto, assuma o seu posto enquanto presença importante e única na vida do seu filho e crie o seu próprio papel de pai!
Comprometer-se e dedicar-se ao seu recém-nascido o mais cedo possível torna mais fácil o estabelecimento de um forte e importante laço entre vocês.

Foi isso o que fez quando, durante nove meses, preparou a chegada do seu bebé e teve a oportunidade de acompanhar a gravidez através das ecografias, do curso de gestantes e o sentir dos movimentos do bebé dentro da barriga da mãe.
Mas hoje a sua vida está completamente mudada. A sua rotina e a sua casa estão viradas do avesso, a sua parceira está exausta, e a sua vida conjugal parece ter esvanecido. Em resumo, já não existe um ponto de referência.

Não entre em pânico!

• Reconheça as suas emoções – O nascimento de uma criança pode fazer florescer uma série de emoções. O primeiro passo é reconhecê-las. Alguns homens querem fugir: absorvem-se com o trabalho, com o esporte ou com algum projeto novo. O desejo de escapar muitas vezes mascara o medo de assumir um compromisso. Pode ser difícil reconhecer e compreender as suas emoções, mas é essencial que o faça e que as expresse e comunique de uma forma saudável. Isso permitirá que continue o seu processo de adaptação ao papel de pai.

• Participe dos cuidados do seu bebé – Não existe uma fórmula fácil para tornar-se um pai perfeito. Participar nos cuidados diários do seu bebé fará com que se torne a cada dia mais confiante. Vai conseguir descobrir as suas próprias formas de fazer as coisas, que podem ser diferentes das da sua parceira. O mais importante é que ambos acreditem em valores comuns e nos resultados esperados. Algumas mulheres podem ter dificuldade em dividir as responsabilidades do bebé. Pode ser necessário manifestar o seu desejo e conversar com ela sobre os benefícios que esta divisão poderá trazer para toda a família.

• Mantenham a intimidade do casal – Logo após o nascimento do bebé, os pais, às vezes, têm a impressão de que estarão sempre naquela correria e que não conseguirão tão cedo nem dividir uma refeição. A identidade do casal parece estar destruida. Não se preocupe: as coisas ficarão mais fáceis quando cada um de vocês tiver estabelecido uma rotina. Planeie momentos de descanso a dois.

Procure compreender o que acontece com a sua perceira durante o período do pós-parto. Quando ambos estiverem adaptados aos seus novos papéis, o desejo de intimidade retornará, ainda que isso possa ocorrer em momentos diferentes. Aceite ajuda da família e dos amigos – O suporte da família e dos amigos pode ser valioso durante este período de adaptação. Aceite as suas ofertas de ajuda e delegue tarefas domésticas e o preparo de refeições, por exemplo. No entanto, tenha a ceteza de preservar a rotina que necessita para familiarizar-se com as suas novas responsabilidades. É muito importante não se deixar oprimir e protejer a intimidade do casal e da família.

Conselhos de pai para pai:

• Adote procedimentos claros para fazerem coisas enquanto casal;

• Definam as tarefas de cada um;

• Manifeste o seu desejo de cuidar do bebé;

• Lembre-se sempre de se dar uma chance para: aprender; crescer enquanto pai; assumir o seu papel enquanto pai (diferente da mãe);

• Quando a sua rotina voltar ao normal, reserve momentos agradáveis com a sua mulher, com o seu bebé, e também para si próprio.

Uma vez que a relação pai-filho é diferente da relação mãe-filho, ela é muito importante, tanto para os pais, quanto para as mães. É frequente que um pai estabeleça laços especiais com o seu filho brincando com ele. Estes laços tornar-se-ão mais significativos com o passar do tempo. Um pai representa um modelo que é diferente daquele representado pela mãe.

Ele gosta de brincar ativamente com o seu filho, normalmente é mais severo e, frequentemente, é mais inclinado a encorajar a criança a explorar o seu ambiente e buscar a sua independência.
Não há dúvidas de que a qualidade da relação pai-filho afeta a interação entre a criança e outras crianças e adultos.

No entanto, pai e mãe devem concordar com as regras familiares e suas aplicações. A disciplina imposta com uma abordagem harmoniosa será muito valiosa no futuro. É muito mais fácil ser pai/mãe quando se pode contar com parceiro(a). Será também muito mais enriquecedor para a família.

Simplesmente seja PAI e aproveite cada momento com seu filho(a), pois estes momentos são únicos.

Fonte: Clínica Infantil Reibscheid & Site Alo Bebê

In: http://www.pediatriaemfoco.com.br

Papai é necessário entender algumas práticas para que sua companheira tenha um parto saudável

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Papai é necessário entender algumas práticas para que sua companheira tenha um parto saudável

Dicas de Yoga para Mulheres Grávidas: preparando-se para um parto seguro e saudável

Ser mãe significa tomar a responsabilidade de trazer outro ser ao mundo. Uma nova jornada espera por você e seu filho.

A gravidez é uma das experiências mais bonitas oferecida a uma mulher. No entanto, essa jornada de nove meses traz consigo uma enorme variedade de mudanças e variedade de emoções. A yoga pode lhe ajudar a lidar com essa jornada, fazendo com que ela seja suave e agradável!

Como ficou evidente no caso de Meghana Bragta  (uma apreciadora de yoga e mãe pela primeira vez). Como futura-mamãe ela ficou mais apta a aceitar as mudanças durante os nove meses. Ela compartilha: “A meditação Sahaj Samadhi me ajudou muito, principalmente no último trimestre. Ajudou-me a aceitar o meu corpo e todas as mudanças que estavam acontecendo. O Pranayama Nadi Shodhan (Respiração das Narinas Alternadas) ajudou-me a relaxar e lidar com a ansiedade. Eu praticava também a Posição da Borboleta e na última metade da gravidez, quando meus pés ficariam inchados devido à retenção de líquidos, pratiquei algumas posturas de yoga deitada de costas”.

Como Meghana, você pode usar a yoga e a meditação como guias efetivos para sua jornada. Aqui vão algumas dicas rápidas de como você pode incluir a yoga no seu dia a dia. O melhor a se fazer é praticar as posturas de yoga com um instrutor de yoga habilitado e manter seu médico informado sobre sua prática.

1 – As posturas de yoga podem ajudar a garantir um parto mais fácil. No primeiro trimestre, opte pelas posturas de yoga que são feitas em pé, uma vez que elas ajudam a fortalecer os músculos das pernas, a melhorar a circulação, a aumentar a energia e podem também ajudar a reduzir as cãibras nas pernas.

2 – Notas dos especialistas em Arte do Yoga: Não pratique posturas de yoga que façam pressão no abdômen ou posturas difíceis, durante os estágios adiantados de gravidez. Não estique demais o abdômen; a ênfase nas posturas de torção deve ser nos ombros e na parte superior das costas e não na região do ventre. Evite fazer as  posturas invertidas. Também não é aconselhável praticar as posturas de yoga da décima até a décima quarta semana de gravidez.

3 – Relaxe com as técnicas de respiração. O segundo e o terceiro trimestre são próprios para relaxar e trazer energia a partir das técnicas de respiração como o pranayama  Ujjayi (Respiração da Vitória), Nadi Shodhan ( respiração das narinas alternadas) e Bhramri(respiração da abelha). Elas vão ajudá-lo a lidar com suas mudanças emocionais e também a relaxar completamente sua mente.

3) A chave é a felicidade. É importante para o bebê também! Yoga e meditação vão ajudá-lo a ficar relaxado e animado. Você pode meditar por si mesmo ou tentar fazer uma meditação guiada online. Tire também um tempo livre para encontrar amigos, assista uma boa comédia e ouça músicas suaves e relaxantes.

4 – Fixe uma rotina para refeições, exercícios e sono. Faça uma agenda diária para si mesma durante a gravidez , e separe um  tempo para yoga e meditação! Dê caminhadas pelas manhãs, seguidas de exercícios moderados ou nade um pouco na piscina. Exercício diário tem grandes benefícios ao fortalecer o corpo e a mente em vez de aventuras esporádicas. Na última metade da gravidez, pode não ser fácil sentar-se ou ficar de pé continuamente. Ouça o seu corpo e só faça aquilo que você pode fazer confortavelmente.

5 – Sente-se com as costas retas e o queixo levantado. Conforme o bebê fica maior, seu peso é sentido cada vez mais nas costas e nas pernas. Para evitar dor nas costas, é uma boa ideia conservar sua espinha, cabeça e pescoço alinhados. Observe como você fica em pé, senta-se ou anda uma vez que cada postura faz uma diferença. Quando ficar em pé, distribua o peso do seu corpo igualmente pelos dois pés. Cheque se você tende a inclinar-se mais para um lado só. A prática regular das posturas de yoga pode ajudar a melhorar sua postura e o equilíbrio do corpo.

6 – Coma saudavelmente. Muitas folhas verdes de salada, frutas e água evitarão a constipação e as cãibras.  Prefira uma dieta vegetariana leve e fácil de digerir. Consuma muito iogurte e leite para manter os níveis de cálcio elevados. Contate um médico ayurvédico para saber o que mais se ajusta a você.

7 – Ouça cantos sânscritos antigos (bhajans). As vibrações dos cantos tem um impacto profundo e positivo no crescimento do bebê. Isso porque os mantras ativam os centros de energia sutis no seu corpo, produzindo um efeito calmante, energético e purificador. É por isso que cantar com frequência é considerado como a yoga do som.

A prática de yoga desenvolve o corpo e a mente, trazendo muitos benefícios à saúde, embora não seja um substituto para a medicina. É importante aprender a praticar as posturas de yoga sob a supervisão de um professor de Arte do Yoga habilitado. Em caso de alguma restrição médica, pratique as posturas de yoga depois de consultar um médico e um professor de Arte do Yoga. Encontre um curso de Arte do Yoga em alguma Sede da Arte de Viver perto de você.

Consulte um médico ou professor de yoga antes de praticar as posturas de yoga. A prática das posturas de yoga também dependem de você ter ou não praticado ioga antes de sua gravidez.

  • Levantamento de ombros

  • Exercícios de pescoço

  • Marjariasana (postura do gato)

  • Vajrasana (postura de ioga) com respiração ujjai

  • Tadasana (postura da montanha)

  • Konasana – 1

  • Konasana – 2

  • Trikonasana (postura do triângulo)

  • Veerbhadrasana (postura do espelho)

  • Asana Paschimottan (sentado curvado para frente)

  • Titliasana (postura de borboleta suave)

  • Viptrirkarni (contra a parede)

  • Shavasana

  • Yoga Nidra

Fonte:

http://www.artofliving.org/br-pt/yoga/yoga-para-mulheres/dicas-de-yoga-para-mulheres-gravidas-preparando-se-para-um-parto-seguro-e-saudavel

Aos papais que estão em busca de informações como transportar crianças na bicicleta

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Dicas para transportar crianças na bike

Neste último domingo tive a oportunidade de passear pela Ciclofaixa de São Paulo e por alguns parques da cidade – Ibirapuera, Parque do Povo e Parque das Bicicletas – em um horário de “gente normal”, por volta das 10h. Normalmente pedalo muito mais cedo e a essa hora já estou pronto para os compromissos familiares de domingo.

Neste passeio, pude constatar o quanto o pessoal tem aproveitado esta oportunidade de pedalar livremente e com segurança pelas ruas de São Paulo, algo impensável tempos atrás. Falando em tempos atrás, lembrei-me de como a minha filha adorava quando eu passeava com ela em minha bike, na época equipada com uma cadeirinha especial.

Pedalando pelos parques, me surpreendi com a quantidade de pessoas levando os pequeninos para um passeio. Mas notei também que alguns não estavam equipados adequadamente, pondo em risco a segurança do condutor e, principalmente, a segurança da criança, e assim resolvi escrever este post.

Todas as crianças que conheci adoram “dar um rolê” nas cadeirinhas! E para isto, nosso cuidado se inicia tanto no momento da escolha do sistema a ser utilizado, quanto na fixação do mesmo.

Infelizmente, não existem normas ABNT e nem do Inmetro com relação às cadeirinhas para transporte. Assim, o ideal é optar por algum equipamento que tenha certificação internacional e que seja de marca conhecida – Topeak, Polisport, Isapa -, evitando as cadeirinhas “de fundo de quintal”. Além disso, fique muito atento ao manual para fixação, que deve ser “seguido à risca”, evitando adaptações ou gambiarras.

Para o passeio dos pequenos, tanto faz o sistema de transporte dianteiro ou traseiro – eu já vi ciclistas andando com os dois ao mesmo tempo! Na minha opinião, a partir de minhas observações, as crianças curtem mais ir na cadeirinha da frente, observando melhor o percurso. Mas reafirmo que isto é meu conceito subjetivo.

O fato é que na hora da compra devemos checar se a cadeirinha se adapta bem ao modelo de nossa bike. Se puder, leve sua bicicleta e a criança que será transportada ao local da compra para ver se o conjunto se “encaixa” perfeitamente, evitando gambiarras. Se possível, opte pelos modelos do tipo “concha”, que envolvem toda a lateral do corpo da criança, evitando lesões em caso de queda.

Assim como o condutor da bike, as crianças também devem usar capacete específico para os pequenos. Estes itens são facilmente encontrados nas boas bike shops. Há inclusive um modelo que já vem com canetinhas para que a própria criança customize seu capacete!

A cadeirinha deve estar sempre adaptada ao peso e ao tamanho da criança. Normalmente, a dianteira é feita para crianças de até 15 quilos e a traseira é usada para crianças de até 22 quilos. Além do peso, verifique o tamanho e veja se a criança não está muito apertada no equipamento.

Para carregar seu filho ou filha na bike, o ideal é começar devagar e treinar o transporte em percursos menores. A condução da bike fica bastante alterada devido ao acréscimo de peso e a mudança no centro de gravidade. Mas com certeza esse esforço de adaptação vale a pena!

Pedale sempre defensivamente e em velocidade de passeio. Lembre-se que qualquer ocorrência pode significar um trauma que pode afastar o pequeno das duas rodas – e definitivamente não queremos isto!

Então aproveite o feriado prolongado e leve seus pequenos queridos para uma volta!

* Por Guga Machado

Fonte: http://www.euvoudebike.com/2010/06/transportando-criancas-na-bike/