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Integração Sistêmica e Perspectiva Biocêntrica – Percepção na consciência coletiva

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O Canal RadhaZen entrevistou Mariana Matos e Marco Lyrio, que desenvolvem um interessante trabalho de aproximação e resolução de conflitos familiares, em especial entre pais e filhos a partir da abordagem da integração sistêmica e da perspectiva biocêntrica.
Pai! Entenda esses conceitos, assista o nosso segundo programa da série “Entrevistas Temáticas” https://www.youtube.com/watch?v=In6-hJ6RWvY

Pai! Ligue-se nessa receita de papinha!

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Pai! Ligue-se nessa receita de papinha!

Já se foi o tempo em que a comida dos bebês se resumia a uma sopa batida no liquidificador ou potinhos comprados prontos nos supermercados. Cada vez mais, os pais se conscientizam da importância de uma alimentação orgânica e sem conservantes para seus filhos, procurando compor pratos coloridos e saudáveis.

A partir dos 6 meses, as papinhas doces são a primeira novidade no cardápio do bebê que, até então, tinha o leite materno como alimento exclusivo. Elas devem ser preparadas com frutas bem esmagadas que possuem nutrientes essenciais para o desenvolvimento do bebê.

Observe as reações da criança quando oferecer qualquer alimento novo para descartar a possibilidade de alergias.

Papinha de maça:

  • 150 ml de leite desnatado;
  • 2 colheres de sopa de farelo de aveia;
  • 1 maça pequena descascada e sem sementes;
  • 1 banana descascada;
  • 1 pitada de canela em pó;

Modo de preparo:

1-Rale a maça e reserve.

2- Amasse bem a banana com um garfo e misture com a maça.

3-Em uma panela colocar o leite para esquentar, adicione a aveia e mexa até engrossar a mistura.

3-Após conseguir o ponto do mingau, acrescente a maça ralada e a banana e deixe cozinhar em fogo brando por mais 5 minutos.

5- Salpique uma pitada de canela quando esfriar.

Cida Ramos e Patrícia Magalhães são proprietárias da Felicittá Gourmet que se especializou em alimentos naturais, vegetarianos, veganos e ayuvédicos.

Pai! Já está a disposição a partir de hoje o Canal RadhaZen

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Muitos contra-tempos! Ora nos falta o tempo necessário para cumprir com os compromissos com nosso blog e as nossas atividades pessoais/profissionais paralelas, ou, é coisa de gente que precisa se organizar melhor para cumprir com os cronogramas estabelecidos. Não somos anglo-saxãos ou nipônicos com a cultura da pontualidade e etc… mas é um bom exercício para o espírito sermos pontuais, não é só uma questão de não causar ansiedade a quem espera ou a nós mesmos, mas percebi que a pontualidade nos traz agilidade, eficiência e também nos causa menos nervosismo, sobrando mais tempo para nos dedicar aos nossos filhos, amigos e a tantas outras atividades.

Pai! Finalmente estamos colocando no ar para você a primeira entrevista da série “Entrevistas Temáticas”. Foi nossa primeira experiência não só com essa coisa de produção (que fico para lá deficiente rsrsrs) mas com essa ferramente fantástica que é o YouTube. Bom, curta e não deixe de indicar a outros papais e também às mamães porque é bom conhecer o universo do outro, assim podemos nos posicionar melhor frente aos desafios que a vida nos coloca e nos ensina a respirar antes de dar o próximo passo, obrigado pela paciência! Tire dezesseis minutinhos para assistir essa entrevista, imperdível.

A Primeira Entrevista de uma série! Não dá para esquecer!

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IMG_20150920_173047232Coisa maravilhosa, nos dá orgulho de conseguir quebrar o tabu e ter percorrido a distância que nos separa dos movimentos do pensar e fazer. Com certeza isso não seria possível sem a colaboração das senhoritas Cida Ramos e Patrícia Magalhães, integrantes do coletivo que a princípio seria de três, mas que na verdade não é, feito de muitos, pais, interessados, palpiteiros, amigos de plantão, pessoas que conhecemos nos pontos de ônibus da metrópole carioca, blogueiros e todas as pessoas que aceitaram ser as nossas primeiras cobaias para um experimento que para nós é uma mistura de auto-realização, amor, doçura e medo de estar metendo a mão e a colher em assuntos que não são fáceis de serem abordados.

Por aí percorre todo um mundo, universo de tanta gente que transcende a nossa compreensão, mas que ao mesmo tempo podemos nos identificar com uma palavra que se faz mágica para nos despertar memórias de injustiças cometidas, alegrias, medo e novidade, esses encontros e desencontros que a vida de pai nos proporciona. Isso pode ser assustador, também mágico, como o milagre da vida de um ser microscópio que se torna ainda mais complexo depois de ter percorrido um universo de experienciações no corpo de nossas companheiras e saem, na maioria dos casos perfeitos em saúde. Quando acontece o contrário já foi um milagre, um milagre da natureza, insistência dela em cumprir a sua missão em mostrar de forma simbólica e até representativa o que somos capazes, mesmo quando falta ao ser que chega uma parte ou outra, chegam de uma forma que a princípio não gostaríamos que ao final nos encanta com sua vida, força e alegria.

Independente de serem saudáveis ou virem com alguma deficiência física, os nossos filhos e filhas nos colocam desafios diários de superação dos sentimentos mais primitivos pedindo que nos elevemos como criaturas que cheguem ao amor, compaixão, altruísmo, solidariedade, doçura e todo tipo de atitude e sentimentos para que eles sejam a nossa evolução, dando um passo a mais para que nos desculpemos, não com palavras, mas com as ações que vem através de nossos filhos de toda crueldade, egoísmo que nós e nossos ancestrais tenhamos cometido contra o planeta e a humanidade, das formas mais sutis e simbólicas até aquelas que tem grande impacto sobre todo o ecossistema.

O Canal RadhaZen agradece ao nosso querido amigo Bob Falkenburg por ter disponibilizado a sua tarde de domingo daquele dia 20 de setembro de 2015  para a primeira entrevista de nosso canal que irá  ao ar no último dia de setembro e que abordou o tema “Pais que vivem em cidades e países diferentes dos seus filhos”. Pela intimidade que nós temos com nosso amigo nos sentimos à vontade para rir das falhas técnicas, do cabelo despenteado, dos ruídos que eram vários e do nervosismo e os tics que ataca a maioria das pessoas que veem uma câmera pela primeira vez. O lindo cenário do jardim do Palácio do Catete, Rio de Janeiro, antiga sede do Poder Executivo Federal, que um dia foi palco de violentas disputas políticas, naquele momento era o cenário de aves, micos, crianças, pais, gente da melhor idade! intervenções artísticas, amenizou tudo! Realmente é um privilégio ter um espaço como esse em nosso bairro.

Gratidão querido amigo Bob, por tocar em assuntos tã

o delicados e pessoais e compartilhar a sua subjetividade com o público de pais que vivem ou que em algum momento podem viver a mesma situação de viver longe dos seus filhos.

Relação entre Pai e Filha

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Relação entre Pai e Filha

O tema “Relação Pai e Filha” a mim particularmente sempre me chamou a atenção, além de ser pai da Frida de 4 anos, sempre tive uma relação muito especial com o universo feminino e das filhas que tanto encantam os pais com sua formosura, beleza, delicadeza e a natural afeição que elas tem pela figura do pai.

Segue abaixo um artigo bem interessante da Dra. Peggy Drexler com algumas conclusões dos estudos que realizou sobre o comportamento dos pais com suas filhas desde a tenra idade até à idade adulta.

Aproveitem! Inspirem-se!

7 Fatos da relação entre pais e filhas

Escrevi meu livro Our Fathers, Ourselves depois de encontrar pouquíssimas pesquisas sobre pais e filhas. Apesar da evolução dos papéis sociais de homens e mulheres, o vínculo entre pai e filha – quer seja um vínculo forte e reforçador ou algo quebrado ou inexistente – ainda exerce influência enorme sobre as mulheres. Por mais que seus pais as possam ter decepcionado ou magoado, todas as mulheres que conheci sentiam alguma lealdade e gratidão a eles e expressaram o desejo de continuar ligadas ao homem que foi um dos primeiros amores de sua vida.

O pai tem importância enorme para sua filha, não apenas na infância, mas até a idade adulta. Mas pouquíssimas mulheres têm consciência do impacto de seu pai. Mostro abaixo algumas conclusões que tirei das pesquisas que fiz quando estava escrevendo meu livro, em que procurei falar das questões sobre pais e suas filhas que interessam à maioria das pessoas.

Algumas lições que os pais conseguem ensinar às filhas melhor do que as mães ensinariam.

Cada vez mais os pais estão tratando suas filhas pequenas como teriam tratado seus filhos no passado: ensinando-as a pescar, levando-as para acampar, familiarizando-as com coisas como furadeiras e mecânica de carros, incentivando-as a trabalhar em áreas dominadas por homens. E cada vez mais mulheres estão abrindo caminho no mundo do trabalho, frequentemente se pautando mais pelo exemplo de seu pai que de sua mãe e buscando a orientação paterna em suas carreiras. É claro que a mãe também pode ensinar essas coisas – ela pode ensinar a pescar e também a entender a importância de uma carreira profissional –, mas o pai parece exercer um papel especialmente crítico no desenvolvimento e nas escolhas da filha no mundo do trabalho. A melhor lição que um pai moderno pode ensinar à sua filha é que as ideias tradicionais sobre os papéis e responsabilidades de pai e mãe estão mudando e que não existe mais “trabalho de esposa” ou “trabalho de marido”.

Quando a filha entra na adolescência, a relação que tem com seu pai muda.

Pais e filhas tradicionalmente têm dificuldade em reconquistar o vínculo que os unia quando a filha era pequena – o tempo em que o pai a carregava nos ombros e lhe fazia cócegas. Mas os pais estão aprendendo a servir de exemplo a suas filhas mesmo na adolescência e idade adulta. O relacionamento entre pai e filha muda quando a filha chega à adolescência, fase em que ela começa a distanciar-se dos pais e aproximar-se mais dos amigos. Mas a meta do relacionamento precisa se conservar igual. O pai deve continuar a mostrar que ama e apoia sua filha, que tem tempo e interesse em conversar com ela, mesmo que a filha não se mostre interessada. Continuando a agir como exemplo em casa e no trabalho, ele poderá dar à filha um modelo necessário para que ela tenha relacionamentos saudáveis com homens mais tarde na vida, quer esses homens sejam seu chefe, colegas de trabalho, namorado ou marido.

Os papéis do pai mudam, e ele precisa adaptar-se à mudança nas necessidades da filha.

Todos os pais e mães precisam adaptar-se à adolescência de seus filhos. A melhor maneira é praticar a coerência: estar presente, procurar conversar com a filha e fazer todo o possível para evitar que o incômodo e a falta de jeito da adolescência influam sobre suas próprias ações e atitudes. O modo como o pai trata sua filha e sua mulher vai ajudar a definir os comportamentos que a filha considera aceitáveis (ou não) em seus próprios parceiros românticos. Especialmente na adolescência, quando as filhas começam a ter relacionamentos românticos, esse comportamento modelar pode ser crucial. Para os pais, o mais importante é dar um bom exemplo no modo como ele trata as mulheres. Na maioria dos casos, é assim que sua filha vai esperar ser tratada.

Quando o pai acha que realmente errou em uma interação com sua filha, há coisas que ele ainda pode fazer.

Para uma filha, ouvir de seu pai “eu errei e sinto muito por isso” é algo que ajuda muito. As filhas costumam perdoar seus pais com facilidade. Um pai que admite seus próprios erros dá um ótimo exemplo de como se redimir de erros de maneira madura. E, ao mesmo tempo, ele mostra à filha que a respeita, como pessoa adulta jovem.

Maneiras em que o pai pode criar confiança e fortalecer os vínculos com sua filha na adolescência.

A melhor maneira de construir confiança é estar presente e agir com consistência. É crucial demonstrar interesse pela vida da filha, sem obrigá-la a mostrar interesse recíproco e sem se deixar magoar quando ela aparenta falta de interesse. Para isso, pode ser preciso se oferecer para fazer trabalhos voluntários ocasionais na escola dela, ou então simplesmente convidá-la para sair para um sorvete depois do jantar. Não use todas as oportunidades para ter uma conversa mais séria. Reserve alguns momentos para ser simplesmente naturais, duas pessoas curtindo alguma coisa juntas.
Tendências culturais com que os pais devem se preocupar e das quais precisam conversar com suas filhas.

Eu vejo a prevalência e permanência das mídias sociais como a tendência mais preocupante a afetar os teens. Aprender a usar as mídias sociais e a Internet de modo responsável é uma habilidade importante para os teens; isso significa que restringir a atividade deles online ou monitorá-la constantemente não é a solução. O pai precisa manter os canais de diálogo abertos, conversar com sua filha adolescente sobre o uso apropriado de mídias sociais, falando com ela sobre os perigos e as consequências possíveis do uso equivocado, e até deixando que ela cometa seus próprios erros, porque essa é a melhor maneira de aprender o que não se deve fazer.

Estratégias que os pais podem usar para iniciar conversas com suas filhas adolescentes que podem se fechar ou não querer conversar.

É inteiramente normal – e até desejável – que a filha adolescente comece a distanciar-se dos pais e a reforçar seu vínculo com seus amigos. Para um pai que quer manter o vínculo estreito com sua filha, a melhor abordagem muitas vezes é agir de modo casual. Você não pode forçá-la a se abrir, mas pode mostrar que está disponível e disposto a conversar sempre que ela quiser. Faça perguntas e prepare-se para ouvir as respostas. Demonstre interesse, mas não queira saber tudo. Crie oportunidades para interação, mas não ponha pressão demais. Alguns dias serão mais fáceis que outros.

Existem coisas que o pai pode fazer quando mãe e filha brigam.

Os conflitos entre mãe e filha podem ser fonte de grande tensão para o pai. Na maioria dos casos, é preferível que pai e mãe fiquem do mesmo lado; no mínimo, o pai deve procurar não discordar da mãe diante de sua filha. Em vez disso, aborde a situação como mediador. Peça para ouvir os dois lados e repita o que cada uma falou. O pai pode tentar fazer mãe e filha enxergarem a posição uma da outra, ao mesmo tempo em que ele próprio se mantém neutro. Isso também ensinará à adolescente a importância de ouvir, além de reagir e responder. Mais tarde, o pai pode se oferecer a ouvir a posição da filha numa conversa a dois com ela. Mas em última análise ele terá que estar do lado da mãe; mesmo que não concorde com ela, a discussão sobre a divergência de opiniões deles terá que acontecer longe dos ouvidos da filha. Mas é importante que a filha sinta que está sendo ouvida e que, se o pai está “optando” por tomar o partido da mãe, sua filha entenda claramente o porquê disso.

Conselhos específicos para pais solteiros.

Tanto a mãe quanto o pai exercem papel crucial no desenvolvimento da criança. Isto dito, a nova família americana já não é a família tradicional, e as crianças não estão necessariamente sendo prejudicadas por isso. É muito possível criar filhos ótimos, com princípios morais fortes, independentemente da forma que sua família assume. O desenvolvimento do caráter de uma criança não depende tanto de haver uma figura masculina, uma figura feminina ou pai e mãe. Isto dito, os pais e mães solteiros muitas vezes precisam se esforçar mais para proporcionar a seus filhos exemplos que compensem pelo gênero faltante. Por isso, o pai solteiro pode e deve procurar figuras femininas – uma tia, uma amiga, uma avó — que possam servir de exemplo e ser presentes, coerentes e positivas na vida de sua filha. Muitas filhas em lares sem mães acabam procurando por conta própria uma figura feminina que lhe sirva de modelo.

Dra. Peggy Drexler

Autora, psicóloga pesquisadora e estudiosa do gênero

Este artigo foi originalmente publicado pelo HuffPost US e traduzido do inglês.

Fonte:

http://www.brasilpost.com.br/peggy-drexler/os-pais-nao-sao-maes-de-s_b_7673632.html

Olá Papai! Vem aí uma sequência de entrevistas temáticas!

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Olá Papai! Vem aí uma sequência de entrevistas temáticas!

A partir da próxima semana o Blog RadhaZen vai inaugurar no seu espaço de difusão de informações do universo dos papais a série “Entrevistas Temáticas” que abordará em cada semana um tema específico, teremos a presença de profissionais e papais que estejam vivenciando situações que serão tema dessas entrevistas.

Não perca!

Papai prevenir acidentes é o caminho… segue algumas dicas valiosas!

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Papai prevenir acidentes é o caminho… segue algumas dicas valiosas!

Quando se lida com crianças pequenas todo o cuidado é pouco: uma simples uva pode matar, ou mesmo algo tão pequeno como uma azeitona ou um berlinde.

Prevenir os acidentes com crianças

Estar atento ao que os mais pequenos fazem é indispensável, mas a educação ajuda a aumentar a segurança de todos. Explique aos seus filhos, ou às crianças que estão a seu cargo, porque diz que não a determinadas situações e aja da mesma forma que pretende vê-los agir. Não se esqueça que:

  • Até aos 4 anos, elas não têm noção de perigo mas, depois disso, mesmo tendo maior consciência do que devem ou não fazer, procuram ultrapassar os seus medos e limitações;
  • É necessário explicar a necessidade de tomar cuidado, mas também o que separa uma criança de um adulto e porque a uns é permitido o que a outros é negado. Invoque razões de idade, capacidade, responsabilidade e segurança;
  • E, sobretudo, não se esqueça de que é um exemplo para ela. Mais do que diz, ela olha para o que você faz;
  • Se não se sente totalmente preparado, não hesite em pedir ajuda.

Fonte:

http://rotasaude.lusiadas.pt

Como ser um bom pai para uma menina?

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Fernanda Trida

Nossos bebês nascem indefesos e ingênuos, dependendo totalmente de nossos cuidados. À medida que vão crescendo, passam a demonstrar as peculiaridades ligadas ao sexo e a sua personalidade. Meninos tendem a ser mais inquietos e um tanto brutos no tocar e no agir. Já as meninas se mostram mais sensíveis, podem ser acalmadas com mais facilidade e são mais sociáveis.

  • Todas as diferenças biológicas entre meninos e meninas podem ser amenizadas ou fortalecidas pelo comportamento dos pais e de todo o ambiente. Afinal, a criança é como uma tela em branco que irá adquirir as cores com que as pintarmos.Há bons livros para ajudar os pais e mães a serem cada vez melhores no trato com suas filhas que funcionam como uma espécie de dicionário que esclarece quaisquer dúvidas que venhamos a ter com relação à criação de nossas bebezinhas, menininhas e mocinhas. De qualquer forma, espero que este artigo seja útil para o papai que se encontra inseguro sobre a criação de sua filha.
  • 1. Exerça sua autoridade

    As meninas têm um jeito todo especial de pedir o que querem a seus pais. Estes “se derretem” e realizam todos os seus desejos. Agir assim não vai fazer de sua filha um adulto equilibrado e capaz de enfrentar o mundo. Dizer “não” quando couber e “sim” se o pedido for cabível é papel do pai e da mãe. Basta explicar o porquê de sua atitude.

  • 2. Aceite o “não” da criança

    Se você pode dizer “não” a sua filha, também deve permitir que ela o faça. Por exemplo, se ela não quiser vestir determinada blusa ou não quiser cumprimentar uma pessoa com a qual não tem empatia. Ela deve ter essa liberdade, mas se algum “não” dela for incabível para você, não a repreenda, apenas explique suas razões para discordar. Isso gera liberdade no relacionamento de vocês e quando ela for adolescente e tiver seu primeiro namoradinho, vai se sentir a vontade para lhe fazer perguntas e contar como está se sentindo.

  • 3. Ajude sua filha no momento em que ela precisar se desligar da mãe

    Tanto meninas quanto meninos precisam, em algum momento de suas vidas, abandonar a relação estreita com suas mães e passar a desenvolver sua própria personalidade. Essa separação ocorre mais cedo para o sexo masculino do que para o feminino e a criança precisa saber que a independência da mãe não a deixará desamparada e é parte de seu crescimento. Portanto, a presença do pai se faz de uma importância sem igual, já que ele deverá cercá-la de cuidados e atenção para facilitar esse processo. Esse processo ocorre normalmente e é importante que, como pai, você não faça-a transferir a dependência para você, mas aprender a ser autossuficiente emocionalmente.

  • 4. Você é o exemplo

    Tenha em mente que tudo o que você fizer e disser afetará a personalidade de sua filha. Ela, assim como qualquer criança, aprende através dos exemplos vindos das pessoas em quem confia. Se houver violência doméstica, ela vai aprender que isso é normal; se houver animosidade entre os parentes, ela achará que pode destratá-los também, e assim por diante. Procure fazer de sua filha uma pessoa melhor que você. Não será a escola, amigos, avós ou professores os responsáveis por isso, mas sim o pai e a mãe.

  • 5. Ouça desde sempre

    De acordo com dados científicos, 50% das meninas de 16 meses entendem 206 palavras. Enquanto que o mesmo percentual de meninos entende somente 134. Aos 18 meses de idade, elas têm um vocabulário de 56 palavras e eles de apenas 28. Somente aos 20 meses, a maioria dos meninos se iguala às meninas.

    Mas o que quero dizer com isso? Que as meninas falam e prestam atenção em muito mais coisas do que os meninos, desde que nascem. Assim, o pai precisa saber ouvir. Não impeça sua filha de se expressar, de se abrir com você, mesmo que ela esteja falando somente sobre o que sua boneca fez durante o dia.

    Mais para frente, ela também vai se sentir segura para falar com você sobre o que suas amigas adolescentes e ela fazem quando saem sozinhas. Uma relação assim é construída com o tempo, mas precisa ser iniciada o quanto antes na vida da criança.

  • 6. Brinque com sua filha

    Não é por ser do sexo feminino que sua filha não gosta de correr, pular, jogar bola, andar de bicicleta, brincar com barro e areia ou se lambuzar de tinta ao pintar um quadro. Essas são atividades que o pai pode propor. Momentos de interação entre pai e filha, que envolvem atividades lúdicas, são ótimos para fortalecer os laços entre eles. Mas se sua filha quiser brincar de boneca com você, por que não se divertir também? Deixe o machismo de lado, pois não há nada de errado em fazer isso.

  • 7. Proteja sua filha

    A melhor maneira de proteger sua filha é ensiná-la a confiar em seu próprio valor. Ajude sua menina a se considerar uma pessoa corajosa, independente, capaz e dona de seus sentimentos e de seu corpo. Assim, ela poderá desbravar o mundo sem se submeter ao que fere sua personalidade e suas crenças. Se uma menina se sentir sempre amada e respeitada por seu pai, conseguirá trilhar seu caminho sem arrependimento ou auto-repreensão. Enfim, ela será um adulto completo.

  • 8. Ensine sua filha que mulheres não são fracas

    Esse ensinamento deve se iniciar logo cedo na vida da criança. Incentive sua filha a alcançar seus objetivos: se ela pedir um brinquedo, diga que ela consegue ir buscar; se quiser colocar um sapatinho, diga que tente antes de se oferecer para calçá-lo. Mas lembre-se: atente sempre para as limitações relacionadas à idade e não force uma situação que a criança não está pronta para encarar, pois em vez de incentivá-la, você estará reafirmando que ela é incapaz de fazer qualquer coisa sem a sua ajuda.

  • 9. Deixe o ciúme de lado

    Você é pai, mas também deve ser amigo de sua filha. Não a repreenda quando ela lhe contar algo que você não quer ouvir. Se ela lhe falar de seu interesse recente por meninos é porque está crescendo e precisa entender como agir diante dessa novidade. Uma pessoa do sexo masculino pode ser fonte de informações valiosas em se tratando de relacionamentos entre meninos e meninas. Respeite os sentimentos de sua filha. Ensine sua mocinha a escolher bem com quem ela se relaciona. O ciúme não te ajudará em absolutamente nada nesta hora, a não ser que você esteja procurando se distanciar para não ter que encarar que as pessoas crescem e seus interesses mudam.

  • 10. Você não é um super-herói

    Você é um ser humano como qualquer outro, com suas características peculiares, defeitos, vícios, manias e qualidades. Nunca tente passar uma imagem do que você não é para sua filha. Mostre a ela que você erra e acerta. Todas as mocinhas querem se casar com um príncipe encantado igual a seus pais, não dê a ela expectativas que provavelmente nunca irão se realizar. Ensine que todo mundo, inclusive você e sua esposa, cometem enganos e aprendem com eles. Sua filha crescerá mais segura de si e entenderá que a perfeição é algo utópico.

Fonte: http://familia.com.br/10-dicas-para-ser-bom-pai-de-uma-menina

Father Playing with his Daughter Outside

Father Playing with his Daughter Outside